A área de produção encontra-se instalada numa vertente, de declive acentuado, virada para poente. A encosta encontra-se dividida numa série de patamares armados em socalcos que acompanham as curvas de nível, em que o solo era suportado por muros em xisto de aparelhamento rústico.
Os patamares eram irrigados por tanques com água de várias nascentes e minas situadas a montante na encosta. Em funcionamento até meados da década de 1990, os viveiros foram explorados essencialmente para a produção de pinheiro-bravo, castanheiro e pseudotsuga.
Atualmente, os viveiros encontram-se enquadrados por bosques de carvalhos e vidoeiros, e apresentam uma elevada diversidade faunística, da qual se destaca a ocorrência de um considerável número de anfíbios, que incluem a salamandra-lusitânica, de estatuto de conservação ameaçado, e o sapo-parteiro, que sofreu recentemente um decréscimo populacional alarmante.